O deputado Jenilson Leite (PCdoB) ressaltou na sessão desta terça-feira (19), na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), a importância de se debater políticas públicas voltadas para atender as comunidades indígenas no Dia Nacional do Índio. Neste sentido, ele pediu ao presidente da casa, deputado Ney Amorim (PT), que recebesse no plenário as lideranças indígenas presentes na galeria Marina Silva.
“Sabemos da importância que esta casa legislativa dá no sentido de amparar e apoiar as políticas públicas voltadas para os povos indígenas. Sabendo disso, pedi que o presidente Ney Amorim recebesse as lideranças indígenas neste plenário para que de uma forma simbólica eles pudessem trazer uma palavra acerca de suas necessidades e de seus desafios”, disse.
O parlamentar também comentou a votação do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT), ocorrida no último domingo (17), na Câmara dos Deputados, em Brasília. Jenilson classificou a votação como “festival de hipocrisia”. “Foi um verdadeiro festival de hipocrisia, não pelo resultado, mas pela qualidade dos motivos que foram expostos ali e que garantiram a aprovação do processo de impeachment. Os deputados que votaram a favor do processo justificaram o voto da maneira mais hipócrita possível”, afirmou.
Jenilson Leite seguiu afirmando que os deputados de oposição se contradizem quando defendem a permanência de Michel Temer (PMDB) no governo federal. “Os oposicionistas pediram o afastamento da presidente Dilma sob a alegação de corrupção e pedaladas fiscais. Se a oposição alega que as pedaladas fiscais são crime, como podem defender a permanência de Temer no governo? Se ela pedalou, ele pedalou também. Se a oposição reclamou de forma sistemática que isso configurava crime não pode defender Michel Temer agora. Será uma desmoralização se Temer assumir a presidência e o Cunha for vice”, finalizou.
Mircléia Magalhães
Agência Aleac