Governador Tião Viana e os secretários Armando Melo (Saúde) e Andrea Zílio (Comunicação) |
Com sintomas de febre, manchas, coceiras e dores no corpo, uma servidora pública do Acre foi diagnostica no domingo (31) com infecção causada pelo vírus zika, transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, o mesmo transmissor da dengue e da febre chikungunyaa. O exame foi realizado no laboratório da Unimed, em Rio Branco.
- Ela está em repouso e passa bem. Antes dela, outras pessoas da família chegaram a apresentar, no início de novembro, os mesmos sintomas, mas antes não havia esse tipo de exame na rede pública e nem com cobertura de nosso plano de saúde - contou o irmão da servidora.
Consultado, o secretário Estadual de Saúde Armando Melo disse que não reconhece os exames realizados em laboratórios particulares.
- Nós reconhecemos os exames realizados pelo laboratório do Instituto Evandro Chagas, que é referência para a saúde pública. Embora o diagnóstico tenha sido feito em laboratório particular, temos que tomar algumas medidas preventivas contra a doença na casa da servidora. Até agora, no Acre, temos apenas casos suspeitos de zika e chikungunya - disse o secretário.
O governador Tião Viana decretou (leia) na manhã desta terça-feira (2) situação de emergência no Acre em decorrência da presença do zika vírus e chikungunya no país. O anúncio foi feito após reunião do governador com o secretário de Saúde do Estado. O decreto vale por 180 dias.
Em tempo: com a devida permissão, repassei ao secretário o telefone do irmão da suposta vítima do mosquito para que dialoguem e providências sejam tomadas.