O Movimento Feminista de Rio Branco se reuniu, na tarde de sábado (11), às 16:00 horas, no auditório da Biblioteca da Floresta, visando realizar um bate papo abordando a desigualdade social pela diferença de gênero.
O encontro contou com a participação da Prof.ª Drª Margarete Edil Prado de Souza Lopes, 55, atualmente exercendo função profissional na Universidade Federal do Acre – Ufac, que abraça a causa a vinte e três anos. Ela iniciou falando as três fases do feminismo no Brasil: a conquista do voto; o uso e a responsabilidade do próprio corpo; o direito da carreira profissional. Além das indicações de vários blogs para fundamentação do feminismo em Rio Branco, houve o levantamento da crítica aos meios de comunicação, e os números de obras segmentadas para a autoajuda direcionadas as mulheres.
O mundo do cinema foi alvo de críticas durante a ressalva da palestrante. Dentre todas suas colocações, ressalta: “Não buscamos direitos iguais. Queremos direitos diferentes. Queremos direitos específicos, pois não somos iguais e que bom que temos diferenças e somos diferentes” - afirma como bandeira de luta.
Dentre as colocações, os levantamentos recentes, as expansões de assuntos e contextos sociais machistas foram ressaltos: o filme 50 tons de cinzas, a desmoralização da Presidenta Dilma Rousseff e a lembrança da modelo Elisa Samudio executada pelo ex-jogador de futebol do Flamengo Bruno.
Durante duas horas houve trocas de experiências e relatos de histórias da sociedade acreana. No final o grupo afirma que será programado pelo menos um encontro a cada mês para que possam agregar mais membros que levantem essa bandeira.
Inácio de Paula
Rio Branco, Acre