Imagem aérea mostra Brasiléia, distante 232 km de Rio Branco, alagada no domingo (22) (Foto: Gleilson Miranda/Secom Acre) |
As cheias dos rios acreanos desabrigam, até esta terça-feira (24), mais de 4,8 mil pessoas em cinco municípios do estado. Duas cidades, Xapuri e Rio Branco, decretaram situação de emergência e o município de Brasiléia, a 232 km de Rio Branco, cuja situação é mais crítica, decretou estado de calamidade pública na segunda-feira (23). Os municípios de Tarauacá e Cruzeiro do Sul também sofrem com as cheias dos rios Tarauacá e Juruá.
Brasiléia enfrenta a maior cheia da sua história e, nesta terça-feira (24), o manancial atingiu 15,46 metros, às 18h, desabrigando 2.218 pessoas. Outra cidade que decretou situação de emergência foi a capital acreana. Nesta terça-feira, o Rio Acre chegou a 15,73 metros, às 18h, desabrigando 267 famílias. Atualmente, 1.017 pessoas estão alojadas no Parque de Exposição Marechal Castelo Branco, usado como abrigo municipal durante a cheia.
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Em Epitaciolândia, a 230 km de Rio Branco, cidade vizinha a Brasiléia, cerca de 908 pessoas enfrentam a situação de alagamento. São 185 famílias que estão desalojadas, sendo que dessas, 77 estão nos quatro abrigos públicos do município.
Xapuri, distante 188 km de Rio Branco, também enfrenta uma cheia histórica e decretou situação de emergência na segunda-feira. Nesta terça-feira, o manancial chegou a 16,76 metros, às 18h, desalojando 228 famílias, dessas, 64 estavam em abrigos públicos.
Na cidade de Tarauacá, localizada a 400 km de Rio Branco, banhada pelo rio de mesmo nome, 190 pessoas precisaram ser retiradas de suas casas.
Rua Baguari, no Taquari, é uma das mais atingidas pelas águas do rio (Foto: Aline Nascimento/G1) |
Veriana Ribeiro
Do G1 AC