JORDÃO: Chefe da Seaprof no município é exonerado e preso acusado de corrupção


Policiais civis prenderam no Jordão – 344 km da capital Rio Branco -, em cumprimento a um mandado judicial, o gerente da Seaprof no município, Francisco Turiano de Farias Neto, denunciado por usar a estrutura da Secretaria de Estado de Produção Familiar para aplicar um golpe criminoso nos produtores rurais do município.

Segundo o que apurou a reportagem do AC24horas, Turiano Neto recebia mensalmente na sede da Seaprof, no Jordão, o pagamento em espécie de parcelas dos financiamentos feitos pelos agricultores junto ao Basa por meio do Pronaf, mas não repassava os valores ao Banco.

Neto já está no presídio Moacir Prado
O golpe vinha sendo praticado há meses e era tão bem arquitetado que Turiano Farias dava até recibo do pagamento com a marca da Seaprof aos produtores. Através do golpe, ele teria desviado cerca de R$ 60 mil de 32 produtores rurais.

O caso veio à tona depois que os produtores começaram a receber cobranças do Banco da Amazônia sobre o pagamento.

Depois de denunciado pelas vítimas e saber que estava sendo investigado pela polícia, Farias Neto ainda teria tentado suborná-los. Ele foi preso na terça-feira passada pela manhã, em sua residência, no município do Jordão, e confessou o crime. Curiosamente na hora da prisão foram apreendidos na residência de Turiano, vários macacos-prego. Ele também deve responder por crime ambiental.

Turiano foi encaminhado à delegacia e depois ao presidio estadual de Tarauacá.

Na manhã desta sexta-feira, procurado pela reportagem de ac24horas, o governo do Estado do Acre se pronunciou sobre o caso através da Chefe da Casa Civil, Marcia Regina, que informou que o servidor foi imediatamente exonerado do cargo após comprovado o crime de corrupção. “O governo do Estado não tolera corrupção. Toda e qualquer denúncia nesse sentido o governador manda que se faça uma investigação rigorosa, sempre determinando punição caso seja comprovado a autoria. Neste caso, o próprio governador determinou expressamente a realização de uma investigação rápida e de isenção. Após comprovação dos fatos, o servidor já foi preso e exonerado do cargo que ocupava”, disse.

O secretário de Polícia Civil, Emilson Farias, disse por meio da Assessoria de Imprensa do Estado que “a Polícia Civil tem desempenhado com afinco sua missão constitucional. O Estado não tolerará a ação criminosa de pessoas, especialmente que agente público, venha agir com interesses escusos, para cometer crimes contra as pessoas ou instituições e contra a administração pública. Qualquer ato nesse sentido terá a devida apuração e responsabilização dos criminosos”.

Do AC24HORAS

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