TARAUACÁ-ACRE: Edvaldo Magalhães, o secretário dos acreanos das florestas, revoluciona o estado através da política do desenvolvimento sustentável.

Cartaz com manifestação das comunidades

Há alguns poucos anos atrás no Estado do Acre o assunto floresta, povo da floresta, desenvolvimento sustentável, eram assuntos para ativistas, ecologistas ou membros dos movimentos de trabalhadores rurais e indígenas. Falar de retirada e comercialização da madeira era assunto de poucos fazendeiros, donos de pequenas e grande indústrias de madeira aqui do nosso estado do Acre. 

Povos da floresta valorizado

O Estado era ausente desse debate e usava de seu aparato para combater os que se aventuravam a usar a floresta para toda e qualquer manifestação de atividade econômica tendo como matéria prima os seus produtos ou subprodutos. Quem tentava explorar a floresta era considerado “fora da lei”.

O Secretário das florestas e dos povos das florestas acreanas

Com a chegada da Frente Popular ao poder começou um processo de debate, planejamento e estratégias de como se ocupar as nossas florestas acreanas, retirar delas as riquezas que nos oferecem, modernizar essa produção e ao mesmo tempo preservá-la.

No Governo de Tião Viana esse planejamento saiu do papel e começou a virar realidade nas florestas públicas do Estado do Acre. Explorar a floresta e suas riquezas, modernizar a produção e as atividades econômicas decorrentes de seus produtos, implementar políticas de valorização dos povos da floresta com benefícios como asfalto (BR364), energia elétrica, construção de casa populares, crédito, ferramentas de produção, cidadania, atividades de esporte e cultura, regularização fundiária, geração de emprego, renda e satisfação de viver.

Edvaldo está acostumado a grandes desafios

Essa grande e polêmica tarefa foi designada ao professor, sindicalista, ex-deputado Edvaldo Magalhães. Acostumado à grandes desafios, Edvaldo assumiu a SEDESNS – Secretaria de Estado da Indústria, Comércio, dos Serviços Sustentáveis e foi para dentro das florestas públicas do Antymary (Sena Madureira), Acuráua, Gregório e Liberdade (Tarauacá), conhecer de perto seu povo, organizá-lo e planejar as ações de governo com uma visão desenvolvimentista, moderna e sustentável.

SEDESN tem uma equipe competente e operacional

Apoiar a criação das associações de produtores, levantar a situação fundiária de cada habitante dessas áreas, diagnosticar e viabilidade econômica dos produtos e subprodutos das florestas, buscar parcerias, mercados consumidores internos e externos, tecnologia e infraestrutura necessária para políticas de manejo florestal comunitário e industrial, promover atividades de lazer para essas comunidades, foram as primeiras tarefas de Edvaldo. Paralelo a isso, grades projetos de desenvolvimento, geração de emprego, renda e divisas, estão sendo desenvolvidos como o Complexo Industrial de Piscicultura (Rio Branco), Complexo Industrial de piscicultura de Cruzeiso do Sul, Complexo Industrial Florestal de Cruzeiro do Sul, Pólo Moveleiro de Cruzeiro do Sul, Complexo Industrial Florestal de Tarauacá/ Feijó e Pólos Moveleiros Cruzeiro do Sul, Tarauacá e Feijó.

Governo e Comunidade

Recentemente Edvaldo Magalhães e sua equipe de Trabalho estiveram na região do Rio Liberdade num grande encontro com as famílias das florestas públicas que foram vitimadas pela maior enchente ocorrida na região, já agora em 2013. Habitantes das florestas perderam casas, bens e ferramentas de produção.

Comunidade comemora

Uma verdadeira Força Tarefa foi montada pelo governo e seus parceiros através da SEDENS, som o comando do Secretário Edvaldo Magalhães e na oportunidade o mesmo entregou equipamentos agrícolas para 370 famílias de moradores dos rios Liberdade, Gregório, Tauari e Acuráua, em Tarauacá, por meio do Programa de Fortalecimento de Cadeias Produtivas Prioritárias. Cerca de 800 pessoas residentes nas areas ribeirinhas participaram do ato de entrega, que aconteceu na Escola Magia do Saber, situada nas proximidades da ponte sobre o Rio Liberdade.

Ação planeada de socorro às famílias

A ação foi planejada no sentido de apoiar as famílias que sofreram com as fortes chuvas que caíram na região das florestas públicas estaduais no mês de março. Naquele mês, o Rio Liberdade teve a maior enchente de sua história, com a destruição de muitas casas de ribeirinhos e perda de grande parte de safra agrícola, especialmente a mandioca, utilizada para produzir farinha, que vem a ser a mais importante atividade econômica da região. Nos demais rios, embora a alagação não tenha sido tão grande, também houve perdas consideráveis.

Implementos entregues às comunidades

No total foram entregues 133 kits para casa de farinha, cada um deles composto por motor estacionário, bola de caititu para ralar mandioca, correia, chapa e caixa d’água. Além disso, foram entregues 50 roçadeiras e 370 unidades dos seguintes equipamentos: enxada, facão, cavadeira tipo boca de lobo, plantadeira manual, machado, pá de bico e lima chata.

A BR 364 asfaltada foi o inicio de tudo

Através de seus representantes nas organizações comunitárias chamadas de associações de produtores, a comunidades da região das florestas públicas agradeceu a ajuda do governo através das falas, cartazes e agradecimento direto ao secretário Edvaldo e gestos como abraços e palavras de satisfação.

Edvaldo fala ao povo presente

Acompanhe abaixo, trechos da fala de Edvaldo no encontro

“Primeiro quero justificar a ausência do Governador Tião Viana que não veio para nosso encontro, por ter sido chamado a Brasília pela Presidente Dilma. O Governador não veio mas, mandou um abraço pra todos vocês”.

“Estamos aqui hoje, por conta de um “desarranjo da natureza” que foi a grande enchente dos rios dessa região, que atingiu todos vocês. Naqueles dias, montamos uma verdadeira “força tarefa” para socorrer a comunidade atingida”.

“Hoje poucos meses depois estamos aqui de volta com a nossa equipe para entregar a vocês esses equipamentos de trabalho para que possam dar continuidade às suas atividades, porque pensamos para frente e acreditamos no futuro”.

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