O ano de 2013 começou com reajuste de até 20% no valor do gás de cozinha. As botijas de 13 quilos (kg) que custavam entre R$ 40 a R$ 42, em Rio Branco, agora são vendidas de R$ 47 a R$ 48. O reajuste também foi sentido nas botijas menores. As 8 kg passaram de R$ 32 para R$ 36 e as de 5 kg de R$ 20 a R$ 26.
O aumento também será aplicado para os combustíveis com a incidência de tributo, além do realinhamento sugerido pela Petrobras, de 7% para a gasolina e até 5% para o diesel.
Segundo Geraldo Souza, proprietário de um pequeno restaurante, com o aumento do gás é possível que o preço cobrado pela refeição também será reajustado. “Também não posso aumentar tanto o valor da refeição já que o baixo custo é um dos atrativos do meu negócio”, explica.
O aumento da gasolina e do diesel foi pedido pela diretoria da Petrobras ao seu conselho de administração como forma de garantir os projetos previstos em seu plano de negócios. A empresa espera uma recomposição dos 15% de aumento nos dois combustíveis, conforme indica o plano de negócios para o período 2012-2016, divulgado em junho passado.
A estimativa do plano, calculada para sustentar os US$ 236,5 bilhões de investimentos, foi apenas parcialmente atendida no ano passado pelo governo - a União é sócia controladora da companhia. A gasolina foi reajustada nas refinarias em 7,83% em 25 de junho. O diesel recebeu dois reajustes, um de 3,94% e outro de 6%.
O possível aumento neste mês não acabaria com a defasagem de preços. A Petrobras alega amargar perda de cerca de US$ 1 bilhão ao mês com a diferença dos preços de importação de diesel e gasolina. (Bruna Lopes: A Tribuna)