NOTA DE ESCLARECIMENTO

A Associação do Ministério Público do Estado do Acre - AMPAC se sente na obrigação de esclarecer à sociedade acreana os fatos relativos à atuação funcional da Promotora de Justiça de Tarauacá, Eliane Misae Kinishita, noticiado em matéria assinada pelo Jornalista Jairo Barbosa e veiculada no site de notícia ac24horas.

Segunda a notícia, o Presidente da Colônia de Pescadores de Tarauacá pediu providências em face da restrição de acesso aos lagos do Rio Murú, que teria sido imposta por fazendeiros da região, insinuando que a documentação teria sido engavetada, sem que providências fossem efetivadas pela Promotoria de Justiça de Tarauacá.

Em verdade, causa estranheza o fato da matéria ter sido publicada sem que a Promotora de Justiça citada tivesse a oportunidade de apresentar sua versão sobre o ocorrido.

Por outro lado, carece de veracidade a afirmativa de que nenhuma providência foi adotada pela Promotora de Justiça, tendo em vista que o IBAMA foi provocado a realizar vistoria na área e o representante dos pescadores foi pessoalmente atendido na Sede da Promotoria de Justiça, oportunidade em que foi esclarecido sobre o encaminhamento do caso.

A imprensa livre é essencial ao regime democrático em nosso país, todavia o exercício do jornalismo ético impõe o dever de conferir previamente a veracidade dos fatos divulgados e de conceder oportunidade às pessoas referidas de expor sua versão.

Assim sendo, a AMPAC presta estes esclarecimentos à sociedade acreana, a fim de que a imagem e honra dos Membros do Ministério Público Acreano não sejam maculadas a partir de informações inverídicas, imprecisas e distorcidas, que não merecem crédito da opinião pública.

Rio Branco-AC, 09 de novembro de 2010.
Ricardo Coelho de Carvalho
Presidente da AMPAC