Banco do Brasil compra sua dívida com outros bancos

Francivaldo da Silva Lima - Gerente de Atendimento

Se você está endividado com outros bancos saiba que a Agência do Banco do Brasil em Tarauacá, está comprando a sua incluindo até o chamado "troco".
Esse serviço só está sendo possível graças à assinatura de um convênio com o Governo do Estado para compra de dívidas de outros bancos.
O Banco também está renovando empréstimos cosignados com a própria instituição incluindo o "troco"
A informação e do Gerente de Atendimento da Agência do BB em Tarauacá Francivaldo da Silva Lima.

Dúvidas: 68-3462 1456/1475

Essa articulação foi do Deputado Moisés Diniz

Veja a matéria publicada no site oriobranco.net em novembro de 2009..

Depois do Banco do Brasil ter anunciado há cerca de duas semanas que iria comprar as dívidas dos servidores públicos com financeiras e renegociar o pagamento destas, outros bancos manifestaram interesse em fazer o mesmo. Nesta segunda, 16, os superintendentes da Caixa Econômica Federal e Banco da Amazônia se reuniram com o deputado Moisés Diniz e representantes de sindicatos para apresentar propostas.

Um dos principais articuladores da idéia de instituições bancárias assumirem as dívidas dos servidores públicos, Diniz, comemorou o fato de outros bancos terem se interessado pela  proposta. Inicialmente ele havia procurado apenas o Banco do Brasil por ser o mais antigo, deter a conta da maioria dos servidores públicos do Estado, dispor de uma grande rede de atendimento e ter uma função social.
De acordo com o Banco Central, os servidores só podem comprometer 30% de seus salários com descontos em folha de pagamento. A grande reclamação dos clientes das financeiras é a alta taxa de juros de mais de 2% ao mês já que até então não havia concorrência. Para o representante da Força Sindical, Gracindo Saraiva, com a inclusão dos bancos no negócio, só quem tem a ganhar são os trabalhadores. "A concorrência entre os bancos será boa porque reduzirá as taxas de juros".
Taxas
Para Diniz, a questão do endividamento dos servidores públicos com as financeiras surgiu por causa da burocracia dos bancos para permitir empréstimos, um problema que começa a ser resolvido. "Os bancos públicos travaram muito o acesso dos funcionários públicos que acabaram tendo como caminho mais fácil, as financeiras e foram em massa fazer empréstimos. Propus que o Banco do Brasil assumisse essas dívidas cobrando juros menores, já que é banco público tem que priorizar o social. Então ele aceitou o desafio e se dispôs a comprar as dívidas e renegociá-las com juros entre 1,78 à 1,95%".
O parlamentar acredita que com a entrada de outros bancos estabeleceu-se uma "disputa sadia", que irá beneficiar os servidores. "Se antes os servidores estavam desamparados, à mercê de juros abusivos, agora vemos uma concorrência entre os bancos para ver quem oferece os juros mais baixos para os funcionários". No evento desta segunda, o superintendente da Caixa anunciou que a agência já está autorizada a comprar e renegociar as dívidas dos servidores com juros que variam de 1,70 a 1,79% ao mês.
Marivaldo Melo, superintendente do Banco da Amazônia, disse que já a partir da próxima semana irá assinar convênio com sindicatos firmando o mesmo tipo de compromisso e com taxa de juros iguais. "Os funcionários já começaram a ganhar e sem eles tão endividados o Estado também ganha, já que passa a circular mais dinheiro", reiterou Moisés Diniz.
Bancos e Financeiras
O parlamentar fez ainda questão de esclarecer que não haverá prejuízos para os bancos. "As pessoas mais leigas podem não entender como um banco pode comprar uma dívida com juros de 2% e renegociá-la com juros de 1,70% por exemplo. Mas o que acontece é que os bancos captam recursos da sociedade via poupança por exemplo a menos de 1% e empresta a 1,7%, é daí que vem o lucro.
Quanto à sobrevivência das financeiras, o parlamentar defendeu o estabelecimento de um novo equilíbrio. "Elas vão fazer uma disputa de mercado. O banco, ao travar o acesso, abriu um espaço muito grande para as financeiras, agora é hora de reequilibrar o jogo. As financeiras vão ter também de baixar seus juros. Esse debate é importante para o Acre porque diferente do eixo Rio - São Paulo, aqui existe uma quantidade maior de funcionários públicos em relação à população. Então, esses empréstimos consignados acabam sendo mais valiosos que encontrar uma mina de ouro".

o rio branco net.


Raimundo Accioly

Cidadão comum da cidade de Tarauacá no Estado do Acre, funcionário público, militante do movimento social, Radio Jornalista, roqueiro e professor. Entre em Contato: accioly_ne@yahoo.com.br acciolygomes@bol.com.br 68-99775176

1 Comentários

ATENÇÃO: Não aceitamos comentários anônimos

  1. Respeito e gosto mundo do Lu, mas é vergonhoso um Banco como este, que não oferece um serviço de qualidade querer comprar divida dos outros. Ah!entendi é para enforçar a pessoa de vezkkkkkkkk

    ResponderExcluir
Postagem Anterior Próxima Postagem