Viviane Teixeira
16-Feb-2009
Próximo avanço será a implantação do Serviço de Microcirurgia para Reconstrução
Com a intervenção cirúrgica, a paciente Pabla comemora a recuperação da autoestima e aconselha as mulheres na luta contra o câncer.
A Unidade de Assistência de Alta Complexidade em Oncologia (Unacon) da Fundação Hospital Estadual do Acre (Fundhacre), o Hospital do Câncer, realizou na semana passada a primeira cirurgia de reconstrução mamária com prótese de silicone no Acre. A técnica é uma das seis utilizadas em todo o mundo para recompor o seio de mulheres que tiveram câncer. A paciente foi internada na última quinta-feira, o procedimento cirúrgico realizado na sexta e no domingo aconteceu a liberação. E nesta segunda-feira, 16, a paciente retornou ao hospital para a primeira consulta pós-cirúrgica.
“Agora consigo me olhar no espelho e me achar bonita novamente”, comemora a paciente Pabla Alexandra Pinheiro. Ela conta que em 2007 percebeu um nódulo no seio. Depois de vários exames foi constatada a necessidade de retirar a mama. Parte do tratamento, incluindo a cirurgia e a quimioterapia, foi realizada em outro Estado em razão de que a Unidade de Assistência de Rio Branco ainda não estava em operação.
“Depois de implantado o hospital aqui, comecei a fazer os exames de rotina e a receber a medicação perto de meus familiares. Eu confio na equipe, e o hospital está de parabéns”, disse Pabla. Ela destaca ainda a necessidade da realização do autoexame e de buscar o tratamento o quanto antes. “O câncer não pode ser sinônimo de morte porque a doença tem cura.”
De acordo com o oncologista Antônio Vendette, a realização do procedimento cirúrgico revela dois momentos importantes. O primeiro é o resgate da autoestima das mulheres, e o segundo é o comprometimento da equipe médica e a excelência do atendimento na unidade, já que para a cirurgia acontecer as pacientes precisam preencher os critérios de cura.
A partir de agora, cirurgias de reconstrução mamária serão realizadas mensalmente no Acre. Existe uma demanda de 16 mulheres que fazem parte do acúmulo de pessoas curadas ao longo dos dezoito meses de implantação da unidade do Hospital do Câncer no Estado. “As pacientes precisam optar pela reconstrução. Além disso, a cirurgia acontece depois da liberação pelos oncologistas”, destacou a cirurgiã plástica Fernanda Vendette.
Outro avanço apontado pelo oncologista em relação à Unidade de Assistência de Alta Complexidade em Oncologia é a implantação do Serviço de Microcirurgia para Reconstrução. Através desse método a equipe médica, que inclui um profissional do Instituto Nacional do Câncer, poderá reconstruir áreas afetadas pela doença. “A Unacon será o único hospital da Região Norte a realizar esse tipo de procedimento”, destacou o médico.
A gestão eficiente e que apresenta resultados satisfatórios a cada dia é para os profissionais que atuam na unidade o principal diferencial. “Nossa equipe é envolvida com os pacientes e tem foco na qualidade de atendimento. Aliado a isso, o Governo do Estado nos oferece condições com a gestão democrática da saúde, por meio da descentralização de recursos e da autonomia de gestão.”
“Agora consigo me olhar no espelho e me achar bonita novamente”, comemora a paciente Pabla Alexandra Pinheiro. Ela conta que em 2007 percebeu um nódulo no seio. Depois de vários exames foi constatada a necessidade de retirar a mama. Parte do tratamento, incluindo a cirurgia e a quimioterapia, foi realizada em outro Estado em razão de que a Unidade de Assistência de Rio Branco ainda não estava em operação.
“Depois de implantado o hospital aqui, comecei a fazer os exames de rotina e a receber a medicação perto de meus familiares. Eu confio na equipe, e o hospital está de parabéns”, disse Pabla. Ela destaca ainda a necessidade da realização do autoexame e de buscar o tratamento o quanto antes. “O câncer não pode ser sinônimo de morte porque a doença tem cura.”
De acordo com o oncologista Antônio Vendette, a realização do procedimento cirúrgico revela dois momentos importantes. O primeiro é o resgate da autoestima das mulheres, e o segundo é o comprometimento da equipe médica e a excelência do atendimento na unidade, já que para a cirurgia acontecer as pacientes precisam preencher os critérios de cura.
A partir de agora, cirurgias de reconstrução mamária serão realizadas mensalmente no Acre. Existe uma demanda de 16 mulheres que fazem parte do acúmulo de pessoas curadas ao longo dos dezoito meses de implantação da unidade do Hospital do Câncer no Estado. “As pacientes precisam optar pela reconstrução. Além disso, a cirurgia acontece depois da liberação pelos oncologistas”, destacou a cirurgiã plástica Fernanda Vendette.
Outro avanço apontado pelo oncologista em relação à Unidade de Assistência de Alta Complexidade em Oncologia é a implantação do Serviço de Microcirurgia para Reconstrução. Através desse método a equipe médica, que inclui um profissional do Instituto Nacional do Câncer, poderá reconstruir áreas afetadas pela doença. “A Unacon será o único hospital da Região Norte a realizar esse tipo de procedimento”, destacou o médico.
A gestão eficiente e que apresenta resultados satisfatórios a cada dia é para os profissionais que atuam na unidade o principal diferencial. “Nossa equipe é envolvida com os pacientes e tem foco na qualidade de atendimento. Aliado a isso, o Governo do Estado nos oferece condições com a gestão democrática da saúde, por meio da descentralização de recursos e da autonomia de gestão.”
Agência de Notícias do Acre