TARAUACÁ: SERVIDORES DA SECRETARIA ESTADUAL DE SAÚDE DEFLAGRAM GREVE


Nesta terça feira, servidores da Secretaria Estadual de Saúde em Tarauacá, fizeram se reuniram nas dependências do Hospital Sansão Gomes e aderiram à ao movimento grevista encabeçado pelo sindicato da categoria.


Durante os dias que eles permaneceram em greve só haverá atendimento no hospital local e na maternidade se for casos considerados de emergência. 


Os servidores reivindicamos junto ao governo o seguinte: 

- Acordo coletivo do Pro Saúde.
- Envio da lei que garante o reajuste, incorporação e gratificações, de todos servidores, para a ALEAC.
- Homologação da aposentadoria especial.
- Retorno dos servidores "irregulares" ao PCCR (salários congelados por tempo indeterminado)


Os representantes do sindicato em Tarauacá, Janduir de Almeida e Adão Monteiro de Lima, disseram que o movimento é pacífico, pedem apoio da população e que só vão atender os casos de emergência. 

Os servidores alegam ainda que estão sobrevivendo hoje, com o mesmo salário de 2011. "Não temos repouso adequado, não temos equipamentos, faltam servidores, faltam materiais e o governo se justifica em dizer que estamos de parabéns por ainda estarmos recebendo nosso salário do mês, descumpre tudo que fala na mesa de negociação. Por isso decidimos por nossa cara na rua, enfrentar perseguição, ameaças, agressões e duras críticas, tanto do governo, quanto dos que sonham e buscam o nosso insucesso" disse um dos sindicalistas do Sintesac.

Nesta terça feira (18), a greve foi deflagrada em todo o estado pelo  Sindicato dos Trabalhadores em Saúde do Estado do Acre (Sintesac), o que pode ser o movimento grevista mais forte dos últimos anos. As unidades de saúde em todo o Estado estão paralisadas ou paralisando suas atividades.

Os servidores estão em greve e somente 40% dos serviços funcionaram, atendendo apenas urgência e emergência. A intransigência do governo em não negociar e as ameaças nos setores serviu para fortalecer o movimento.

O sindicalista Adailton Cruz, presidente eleito do Sintesac, revelou que o interior do Estado apoiou em peso o movimento: “As atividades estão parando em Cruzeiro do Sul, Tarauacá, Brasileia, Senador Guiomard e Feijó. Hoje em todas as unidades estão operando apenas em regime de emergência”.

Adailton destacou que há cinco anos não há qualquer reposição salarial para os servidores do setor estadual da saúde e os trabalhadores estão sobrevivendo com o mesmo salário.

Além disso, nas unidades falta o mínimo para trabalhar, como água, camas e equipamentos. O governo não reconhece a importância do trabalhador. É só ver o salário de um pedreiro ou mesmo dos políticos, pois todos tiveram ao menos a reposição de perdas”, comentou.

O sindicalista destacou que o governo não aceitou o acordo coletivo do Pró-saúde, não homologou a aposentadoria especial e também não mandou a lei do aumento para a Aleac. “Existe ainda a questão dos servidores ditos irregulares, que perderam todas as vantagens da carreira. Não podemos mais conviver com tamanho descaso. A greve é a nossa arma e vamos usá-la”, finalizou. (contilnet)

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