REDE elege 5 prefeitos, 14 vices e disputa 2º turno em 7 cidades do país

Em sua primeira eleição como partido político legalizado, a Rede Sustentabilidade, com candidaturas a prefeitos e vereadores em um sexto dos municípios brasileiros, elegeu cinco prefeitos: Prado, em Lençóis Paulista (SP); Dr. Adriano, em Cabo Frio (RJ); Sandro de Juca, em Brejões (BA); Ricardinho, em Livramento de Nossa Senhora (BA); e Fábio Lago Sul, em Seabra (BA). Em outros três municípios a Rede disputará o segundo turno – Clécio, em Macapá (AP); Audifax, em Serra (ES) e Aliel Machado, em Ponta Grossa (PR) . Candidatos a vice-prefeitos da Rede estarão no segundo turno, como é o caso de Paulo Lamac, em Belo Horizonte (MG) e Gisele Uequed, em Canoas (RS).

A Rede participou de eleições em 820 municípios. Ao todo, foram 154 candidatos a prefeito, 181 a vice e 3.449 a vereador, com 180 vereadores eleitos. entre eles candidaturas cujo peso simbólico é representativo, como o caso do Coordenador Gregório, liderança indígena, que foi o vereador mais votado em Uiramutã (RR), cidade situada na Reserva Indígena Raposa Serra do Sol.

A Rede Sustentabilidade, com seu pouco tempo de existência como partido, enfrentou enormes dificuldades diante das exigências para as filiações , organização das Comissões Municipais e outras normas legais, que se estenderam até as vésperas da eleição. Somam-se a essas dificuldades o reduzido Fundo Partidário e, principalmente, o pouco tempo de TV que nestas eleições assumiram desproporcional importância. Apesar disso, o partido não compactuou com coligações de conveniência, realizadas apenas por questões eleitorais e, no debate, deu prioridade aos valores da REDE, de campanhas limpas e que rejeitam a agressão aos adversários e na construção de candidaturas e alianças programáticas, com base em um programa de governo pactuado com a comunidade envolvida.

O resultado das urnas, embora não seja numericamente expressivo, faz com que seja reconhecida a importância de uma alternativa sustentável em um momento em que a intensa polarização e a retórica do voto útil dominaram a disputa pelas prefeituras nas grandes cidades brasileiras – tendo como casos expoentes São Paulo e Rio de Janeiro.

Esta realidade, sentida especialmente nas grandes cidades, confirma o que a REDE, por meio de seus documentos e lideranças, tem dito continuamente: enquanto o país estiver refém da polarização política – seja ela de supostas esquerdas e direitas ou de tucanos e petistas – será incapaz de dar um passo adiante para uma profunda reforma política, que recupere o real sentido da representação e a primazia dos cidadãos nas decisões públicas. Hoje, o discurso polarizado e narrativas pretensamente ideológicas mascaram a luta incessante pelo poder político por parte de grupos que visam, acima de tudo, seus próprios interesses.

O resultado dessas eleições traz inúmeros significados, lições e material para reflexão que a Rede pretende amadurecer internamente, como forma de corrigir seus erros, entender suas conquistas e criar novas maneiras de ir adiante com seus propósitos.

(ASSESSORIA)

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