Pedido para considerar greve de servidores do TJ-AC ilegal é negado

g1/Acre - O desembargador Roberto Barros negou, nesta quinta-feira (13), o pedido da presidente do Tribunal de Justiça do Acre (TJ-AC), desembargadora Cezarinete Angelim para que a greve dos servidores TJ-AC, deflagrada na última segunda-feira (11), fosse considerada ilegal. A decisão foi confirmada pelo gabinete de Barros.

O G1 tentou contato com representantes do Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário (Sinspjac), mas não teve resposta até a publicação desta reportagem.

Cezarinete anunciou, na última terça-feira (11), que faria o pedido à Procuradoria Geral do Estado (PGE). A desembargadora alegou que a paralisação não se justifica. Ela afirmou ainda, que a greve foi uma surpresa e que o TJ-AC se manteve aberto ao diálogo com os servidores.

Reivindicações
Os servidores do Tribunal de Justiça do Acre (TJ-AC) deflagraram greve, na última segunda, pela regulamentação de alguns pontos existentes no Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração (PCCR).
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A greve engloba mais de 1,2 mil funcionários no estado, incluindo categorias como agentes de segurança, motoristas, oficiais de Justiça, técnicos administrativos e analistas. A interrupção do serviço não inclui juízes e desembargadores.

O presidente do Sinspjac, Leuson Rangel Araújo, explicou, em matéria publicada no dia 10, que a categoria aguarda há três anos que determinados tópicos do PCCR sejam regulamentados e aplicados, como folga em dobro, gratificação por atuar como conciliador ou por ministrar cursos em programas de capacitação.

Além disso, de acordo com o Sinspjac, a categoria pede majoração do benefício de auxílio saúde em R$ 600 e ainda aumento no valor de diárias de deslocamento de servidores, tendo em vista que o valor atual não seria suficiente para custeio de despesas.

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