Três prefeitos do Acre têm prisões decretadas por comandar esquema de fraude em licitações

A segunda fase da Operação Labor, da Polícia Federal, pôs na cadeia nesta quarta-feira, 14, os prefeitos de Santa Rosa do Purus, Rivelino Costa, e de Plácido de Castro, Roney Firmino. Além deles, o prefeito de Bujari, Raimundo Ramos –o Tonheiro- também teve a prisão decretada, mas está foragido.

Os gestores são acusados de arquitetar e comandar esquemas semelhantes nas suas respectivas prefeituras para fraudar licitações que visaram a contratação de servidores terceirizados. Além de encontrar empresários dispostos a ajudar no esquema, os gestores aliciavam pregoeiros e servidores para que as empresas fossem vencedoras nos certames.

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Após ganharem as licitações, essas empresas emitiam notas fiscais em valores altos para simular a prestação de serviços que nunca ocorreram. Ainda que fossem para pagar pessoal, as empresas jamais contratavam trabalhadores, fazendo sempre os saques dos valores junto aos bancos, o que, depois, era repassado em parte aos prefeitos.
Segundo o delegado Frederico Ferreira, coordenador da ação, os crimes iniciaram em 2013 e a movimentação margeia os R$ 2 milhões. Foram apreendidas notas fiscais e relações de funcionários na sede de uma das empresas envolvidas. Os nomes dos presos não serão divulgados.


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“Durante a execução do contrato, eles emitiam notas fiscais de serviços não prestados. Um empresário movimentava o dinheiro para um preposto e depois esse preposto movimentava o dinheiro para o prefeito. Há uma transferência de R$ 30 mil”, revelou ao dizer que não vai confirmar se houve ou não uma delação premiada.

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Nesta fase da operação, a Polícia Federal cumpriu 13 mandatos judiciais, sendo 6 de prisão, 6 de busca e apreensão e 1 mandado de condução coercitiva. As diligencias ocorreram com o apoio de um avião, nos três municípios. Cerca de 50 homens estão envolvidos na ação desde as primeiras horas desta terça.

Fonte:AC24Horas

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