FEIJÓ: Moradores do município denunciam descaso das autoridades sobre as queimadas no município

A reportagem do site ContilNet recebeu uma denúncia de um morador do município de Feijó, onde ele fala sobre o descaso do Governo do Estado em relação aos incêndios florestais no interior, ocasionados por causa da grande seca neste período. O denunciante, que não quis se identificar, afirma que em junho Feijó foi o 3º município que teve mais focos de queimadas, atrás de Cruzeiro do Sul e Rio Branco. Já em julho foi o 2º com mais focos, atrás apenas de Rio Branco, dados esses que podem ser comprovados no site do Impe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais).

“O descaso que denuncio é quanto a falta de ações do Corpo de Bombeiros Militar do Acre, não existe ações dos bombeiros em Feijó, mesmo fazendo parte da Regional Tarauacá/Envira, onde existe um batalhão do Corpo de Bombeiros em Tarauacá, distante 45 km de Feijó, mas que nenhuma ação para combater esses incêndios florestais foi tomada por este batalhão, onde já é de conhecimento do comando essa situação que está acontecendo em Feijó. A tendência é só piorar, pois pelos dados históricos agosto e setembro são meses onde o número de queimadas aumenta consideravelmente”, explicou.

Agosto e setembro são meses onde o número de queimadas aumenta consideravelmente /Foto: Reprodução
Ainda de acordo com informações, quem está socorrendo a população feijoense nesse problema crítico é a Polícia Militar, mesmo não sendo sua função, mas que por falta de atuação do Estado e da corporação dos Bombeiro Militar, sentem-se no dever de ajudar os moradores.

De acordo com o major Falcão, do Corpo de Bombeiros, apesar da Regional Tarauacá/Envira onde existe um batalhão do corpo de bombeiros em Tarauacá, a distância até o município de Feijó dificulta a eficiência no atendimento das demandas, uma vez que as estradas entre os municípios estão bem precárias, com isso a equipe levaria aproximadamente duas horas para chegar ao local da ocorrência.

“Além da dificuldade de atendimento imediato, é necessário que sejam feitos os registros de ocorrência, o que não consta no nosso sistema. No caso de Feijó, nossas equipes estão realizando um trabalho de orientação de combate às queimadas e conscientização sobre as consequências que elas causam. Com a dificuldade de logística, por conta da distância, fica quase impossível atender a todas as demandas, por isso pedimos que a população também colabore conosco e juntos possamos combater essas queimadas ilegais”, disse o major.

Do ContilNet

Postar um comentário

ATENÇÃO: Não aceitamos comentários anônimos

Postagem Anterior Próxima Postagem