Accioly
Por gentileza poste esse desabafo no seu blog.
Desde os 14 anos meu filho Gustavo é usuário de bebida alcoólica e de drogas. Em suma um dependente químico.
Há anos travamos uma verdadeira guerra contra essa maldição que instalou-se em minha família. Roberto Freire, o pai, sempre recusou-se de todas as formas ajudar o filho. Quando nos separamos, ele também separou-se do filho. Ele tinha que pagar pensão judicial, no entanto não o fazia, como nunca reclamei pra justiça, ele nunca foi cobrado.
Os anos foram passando e um direito que era de meu filho foi deixado de lado pelo pai, falo também de carinho, de atenção, de amor.
Hoje Gustavo tem 25 anos e trava uma briga desleal pra sair das drogas.
É a quarta vez que faz tratamento em uma clinica pra dependentes químicos. E o pai nunca ajudou financeiramente e dessa vez não é diferente. Foi procurado por um membro de minha família para me ajudar no tratamento de nosso filho. A resposta já esperada por mim é que não podia ajudar no tratamento do filho porque tem outras prioridades, tem outros filhos que precisam dele mais do que o Gustavo.
Fiquei revoltada amigo Accioly, pois não concebo uma atitude dessa vindo de um pai. Tenho 3 filhos e meu amor por eles é igual. Sempre sustentei meus filhos incluindo o Gustavo sem nunca precisar das migalhas dele.
Mas, agora, a situação é diferente. O Roberto precisa me ajudar a custear o tratamento do filho, bem como o pagamento das pensões alimentícias de nossos netos, que pago desde 2012. O que é mais revoltante é a quantia irrisória que pedi, apenas R$ 100,00 mensais, pois a mensalidade de R$ 250,00 mensais já estou custeando, essa quantia solicitada pra ele seria para as despesas intimas de nosso filho.
Hoje meu filho está em Porto Velho na Associação Beneficente “Caminho de Luz”, e não vai ser por causa de um pai relapso que meu filho não será tratado, pois prioridade pra mim é a recuperação dele. Sei que a cura depende única e exclusivamente dele, mas estarei ajudando no que eu puder pra que não lhe falte nada, inclusive um amor imensurável que tenho por ele, porque gostar de um filho que não tem vicio é muito fácil, difícil é continuar amando um filho que é dependente químico.
Fica aqui o desabafo de uma mãe que sente vergonha de um dia ter escolhido um pai tão ruim, tão desumano para o filho, um homem que diz ser evangélico e um representante do povo.
Já procurei os órgãos competentes e em breve resolveremos judicialmente.
Professora Adilene Pereira.
Tentamos contato telefônico com o pai mas não foi possível. Mas, aqui fica garantido espaço para manifestação do pai.
Um pai que renega o próprio filho, seu sangue, sua cria, não é digno de ser representante de um povo.
ResponderExcluirSe diz Evangelico e age como um ateu, prega uma falsa imagem, quando não cuida de sua própria carne, de seu próprio sangue e de sua cria. filhos não necessitam de cuidados somente quanto são pequenos e na vida toda, a todos os momentos.
Ferdinando Farias Araujo - Advogado