JORDÃO: Novo Porto não é dos índios

Vista da chegada da comunidade Novo Porto
No dia 7 de setembro de 2013, o Prefeito Élson Farias e o seu Vice Bibiu Aragão juntamente com sua equipe e os deputados Moisés Diniz, Perpétua Almeida, o secretário de Estado Edivaldo Magalhães entre outras autoridades, realizaram a inauguração do Ramal daIntegração que liga o Município de Jordão ao Seringal Novo Porto, no Rio Murú, tirando assim, centenas e centenas de pessoas do isolamento.

O varadouro já existia há cerca de 104 anos antes de quando o senhor Ataliba Ximenes de Aragão chegou ao local em 1910. Ainda com 13 anos de idade juntamente com seus pais para trabalharam na extração do Látex (leite de seringa).

O caminho dava acesso ao seringal São João no rio Tarauacá onde hoje é localizada a cidade de Jordão, e muita gente ia e vinha em busca de rezadeiras e principalmente em busca de um senhor por nome Herculano, conhecido por realizar suas curas através de ervas medicinais.

O ramal da Integração, assim denominado, tem inicio na cidade de Jordão no antigo seringal São João, extremando com o Seringal Seci e em seguida entra no seringal Novo Porto, de propriedade da Família Aragão. Com uma distância de aproximadamente 50 km das áreas de índios isolados, o que faz das informações dadas ao jornalista Altino Machado, mentirosas e prejudicial ao desenvolvimento de uma cidade que sofre justamente pela sua geografia que a deixa isolada.


Ramal da Integração que Jordão ao Seringal Novo Porto

O proprietário do Seringal Novo Porto, tem sido uma das maiores vítimas, mais até que concorda com algumas citações feitas na matéria, como por exemplo, a caçada predatória com cachorro por parte de alguns moradores do local, e disse que sempre procurou ajuda dos órgãos competentes e nunca foi atendido, mas não há hoje, caçada dentro das áreas indígenas e muito menos por pessoas da cidade.

A matéria é tão mentirosa quando diz que a estrada afetaria a reserva extrativista Alto Tarauacá onde o ramal tem inicio atrás da cidade Jordão a margem direita do Rio Tarauacá e a reserva extrativista fica a margem esquerda, da cidade de Jordão rumo a cidade Tarauacá. Além disso, as terras de índios isolados nas cabeceiras dos Xinane e Riozinho afluentes do alto Envira, como citadas, estão localizadas a centenas de quilômetros de distância dessa reserva.

Quanto a posse das terras ás margens do ramal por colonheiros, realmente se faz verdadeira, pois o município é cercado por áreas de proteção nacional como 2 reservas indígenas, uma no alto rio Tarauacá com distancia de no máximo de 8 km da cidade, e outra no Rio Jordão a cerca de 5 km, além da reserva extrativista colada na cidade, no baixo rio Tarauacá onde não há possibilidade para se ter uma agricultura ou pecuária que venha abastecer o consumo interno.

Com isso, faz das terras do ramal o único local mais apropriado para um polo agropecuário que venha abastecer o mercado local e ainda por não está localizado ás margens dos rios. É claro que deve sim ter um estudo para que isso não venha causar impactos ambientais com grandes proporções, pois, nossas terras são irregulares, tornando-se difícil a prática da agricultura sem o devido desmate.

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