“O Acre se dividiu e tivemos prejuízos sérios”, avalia Edvaldo: Cotado para uma secretaria no governo Tião Viana, Magalhães acrescenta que "no conjunto", FPA teve êxito, mas que os ajustes devem ser fundamentais


Edvaldo Magalhães diz que é preciso avaliar "recado do povo" (Foto: Arquivo/Agazeta.net)

Segundo candidato a uma vaga no Senado Federal pela Frente Popular do Acre, o deputado Edvaldo Magalhães (PC do B) admitiu nesta terça-feira, 5, que o Acre se dividiu nestas Eleições 2010, referindo-se à malsucedida tentativa de se eleger para uma das duas vagas oferecidas neste pleito. 

“Eu sou daqueles que não gosto de ficar distribuindo receitas depois das eleições, principalmente no calor dos resultados. Mas o Acre se dividiu e tivemos prejuízos sérios nestas eleições, embora no conjunto conseguirmos êxito”, afirmou Magalhães, após a primeira sessão na Assembleia Legislativa do Estado do Acre, (Aleac), depois das eleições. 

Entre os êxitos, por exemplo, ele enumera a votação expressiva do ex-governador Jorge Viana para a primeira vaga do Senado e as 16 vagas das 24 disponíveis para a Aleac.

Cotado para uma secretaria no governo Tião Viana, Magalhães afirma que quando o povo fala, os ajustes devem ser fundamentais. “O povo diz e nós fazemos os ajustes. Não pode ficar é assim”, avaliou.

O resultado das urnas para a assembléia legislativa do Acre teve outras particularidades. Dos 24 deputados eleitos, apenas 11  retornaram. São eles: Antonia Sales (PMDB), Ney Amorim (PT), Maria Antonia (PP), Chagas Romão (PMDB), Helder Paiva (PR),  Luiz Tchê (PDT), Walter Prado (PDT), Chico Viga (PT), Santiago (PP), Moisés Diniz (PC do B) e Gilberto Diniz (PT do B). 

Os 13 novos deputados eleitos são: Pereira (PT), Jonas Lima (PT), Jamyl Asfury (DEM), Edvaldo Souza (PSDC), Manoel Moraes (PSB), Toinha Vieira (PSDB), Major Rocha (PSDB), Astério Moreira (PRP), Eber Machado (PSDC), Eduardo Farias (PC do B), Pastor Denílson (PSC), Marileide Serafim (PMN) e Lira Morais (PRP).

A bancada de oposição diminuiu. Composta nesta legislatura por dez deputados, fica agora nos quatro anos apenas com oito membros. 

Em compensação, a bancada evangélica cresceu de três deputados para nove. Para o veterano Helder Paiva, reeleito para o quarto mandato, “o poder do voto dos cristãos aumentou”.

fonte: a gazeta

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